Por que o ozônio é considerado a melhor alternativa no manejo de pragas em grãos armazenados?

O armazenamento de grãos é uma etapa fundamental dentro do processo produtivo para garantir a qualidade, a segurança e a rentabilidade da produção agrícola. Afinal, após a colheita, os grãos precisam ser armazenados adequadamente para manter sua qualidade até serem processados ou vendidos. No entanto, esse processo não é isento de desafios. Qualquer descuido pode comprometer tanto a qualidade do produto como os resultados financeiros de toda uma safra.
A armazenagem inadequada e o manejo incorreto dos grãos criam um ambiente propício para o desenvolvimento e a infestação de pragas, como besouros, traças e carunchos. Essas pragas não apenas se alimentam dos grãos, mas também causam danos estruturais que aceleram a degradação do produto. Para os produtores, esse cenário se traduz em prejuízos financeiros, uma vez que grãos contaminados ou danificados não podem ser vendidos a um preço competitivo ou, em casos mais graves, tornam-se impróprios para o consumo humano ou animal.
Diante dessa realidade, surge a necessidade de explorar alternativas eficientes que não apenas protejam os grãos, mas que também garantam a segurança alimentar. Nesse sentido, o ozônio está ganhando espaço como uma alternativa eficaz e segura para esse fim. Mas por que o ozônio? O que faz dele uma escolha tão promissora para o manejo de pragas em grãos armazenados? Ao longo deste artigo, vamos explorar essas questões e mostrar como o ozônio, aliado a tecnologias de ponta, pode transformar a forma como armazenamos grãos.
Os principais desafios durante a armazenagem de grãos
A armazenagem de grãos é um estágio em que grandes volumes de produção ficam vulneráveis a uma série de ameaças, sendo as pragas uma das mais desafiadoras para os produtores. Afinal de contas, pequenos insetos podem causar estragos enormes em pouco tempo, afetando tanto a qualidade quanto o valor comercial dos grãos. Por isso, é essencial conhecer as principais pragas que atacam os silos para, assim, tomar medidas que sejam realmente eficazes. Dentre as pragas mais comuns encontradas em grãos armazenados, destacam-se:

Gorgulho do milho {Sitophilus zeamais}
Pequeno inseto que perfura os grãos para depositar seus ovos, causando danos internos que resultam em perda de peso e qualidade.

Caruncho dos Grãos {Rhyzopertha dominica}
Um besouro que se alimenta do interior dos grãos, provocando grandes prejuízos econômicos devido à degradação que ele causa.

Traça dos Cereais {Sitotroga cerealella}
Pequeno inseto que perfura os grãos para depositar seus ovos, causando danos internos que resultam em perda de peso e qualidade.

Besouro Tribolium {Tribolium castaneum}
Esse besouro ataca grãos quebrados e farelos que estão defeituosos ou já foram atacados por outras pragas (praga secundária), comprometendo assim a qualidade do alimento.

Traça Indiana dos Cereais {Plodia interpunctella}
Outra traça comum em grãos armazenados, cuja presença é facilmente identificada pela formação de teias finas de seda contendo restos de alimentos e excreções entre os grãos.
É importante destacar que a infestação dessas pragas não ocorre de maneira isolada. Uma vez presentes, elas podem se multiplicar rapidamente e comprometer grandes volumes de grãos em pouco tempo, tornando o tratamento dos produtos ainda mais difícil e caro. A consequência direta disso é a necessidade de métodos eficientes no manejo de pragas que garantam a integridade dos grãos e minimizem perdas. De maneira geral, o uso de pesticidas químicos tem sido a principal solução adotada pelos produtores para lidar com esses desafios.
Entretanto, o uso contínuo de pesticidas ao longo dos anos tem gerado outros sérios problemas. Em primeiro lugar, muitas pragas desenvolveram resistência aos produtos químicos, o que tem reduzido a eficácia das soluções tradicionais. Além disso, os resíduos deixados nos grãos após a aplicação de pesticidas representam um risco tanto para a saúde dos consumidores quanto para a conformidade com as regulamentações de segurança alimentar. Essa preocupação tem sido amplamente debatida entre especialistas e reguladores do setor, levando a uma maior busca por alternativas mais seguras e sustentáveis.
Outro ponto crítico no uso de pesticidas é o impacto ambiental. A aplicação indiscriminada desses produtos pode contaminar o solo, a água e prejudicar a biodiversidade local, criando um desequilíbrio ecológico que pode ter consequências desastrosas a longo prazo. Diante desse cenário, o desafio é realmente grande: garantir a proteção dos grãos sem comprometer o meio ambiente e, ao mesmo tempo, atender às exigências de um mercado cada vez mais preocupado com a sustentabilidade.
A necessidade de soluções mais eficientes para o manejo de pragas levou ao desenvolvimento de tecnologias inovadoras no setor. Uma dessas inovações é o uso do gás ozônio como agente principal no manejo das pragas, uma técnica que vem ganhando destaque por alta eficiência sem deixar resíduos químicos nos grãos.
Mas o que é o ozônio?
O ozônio é uma molécula composta por três átomos de oxigênio (O₃) e é encontrado naturalmente na atmosfera terrestre. Ele é amplamente conhecido por formar uma camada protetora na estratosfera, que absorve a maior parte da radiação ultravioleta do sol, protegendo a vida na Terra. No entanto, o que muitos não sabem é que o ozônio é um poderoso oxidante natural que pode ser aplicado de forma segura em ambientes de armazenagem, oferecendo uma alternativa sustentável aos pesticidas convencionais.
Por ser um gás, ele é capaz de atingir todas as superfícies dos grãos oxidando membranas de toxinas, neutralizando defensivos agrícolas e inativando as funções biológicas dos insetos, dos fungos e de outros microrganismos indesejáveis que podem estar presentes nos grãos. Esse processo é considerado altamente eficiente no manejo de pragas pois impede sua reprodução e garante que os grãos permaneçam livres de contaminação.
Comparado a outros métodos tradicionais, como o uso de fumigantes químicos, o ozônio também se destaca por sua eficácia, segurança e sustentabilidade. Enquanto os pesticidas exigem manuseio cuidadoso e deixam resíduos nos grãos, o ozônio oferece um processo limpo e natural, mantendo a qualidade do produto e protegendo o meio ambiente. Afinal, ele não deixa resíduos químicos nos grãos e se decompõe rapidamente em oxigênio após o uso, tornando-o uma solução ambientalmente segura.

Outro benefício importante do ozônio é que ele oferece uma excelente relação custo-benefício em comparação aos métodos tradicionais. Embora o investimento inicial em um sistema de ozônio possa ser maior do que o custo de pesticidas químicos, os benefícios a longo prazo superam em muito os custos iniciais. Ao eliminar a necessidade de reaplicações constantes de pesticidas e reduzir perdas devido a pragas, o ozônio proporciona uma economia significativa para os produtores.
Além disso, o uso do ozônio pode aumentar a durabilidade e a qualidade dos grãos, o que se traduz em maiores preços de venda e melhor competitividade no mercado. O retorno sobre o investimento (ROI) para produtores que adotam o ozônio é claramente vantajoso, especialmente quando se considera a redução de perdas por pragas, o aumento da qualidade dos grãos e a eliminação de custos associados ao manuseio de produtos químicos perigosos.
Silo Biorreator da NCT®: o aliado estratégico no manejo de pragas
Em um cenário global de crescente demanda por alimentos, é crucial adotar práticas de armazenamento que garantam a preservação dos grãos. No Brasil, o milho, a soja, o trigo e outros grãos, são verdadeiros pilares do agronegócio, o que torna o manejo eficiente durante o armazenamento uma necessidade vital.
Para ajudar a solucionar esse desafio, a Nascente® em parceria com a Embrapa Milho e Sorgo®, iniciou uma parceria há 8 anos, focada em pesquisa e desenvolvimento, com um propósito vital em mente:
Proteger a saúde, nutrir a vida e cuidar do planeta.
Esse trabalho conjunto resultou na criação do Silo Biorreator da NCT®, uma inovação tecnológica e sustentável que foi projetada para detoxificar grãos, cereais e farelados, oferecendo uma solução abrangente e eficaz para os desafios enfrentados na produção agrícola. Ao utilizar o Silo Biorreator da NCT®, os produtores podem se beneficiar de uma série de vantagens.
Manejo eficiente de pragas
Com o uso frequente de pesticidas químicos, muitas pragas desenvolveram resistência a esses produtos, tornando o controle cada vez mais difícil. O Silo Biorreator NCT®, com sua tecnologia baseada em ozônio, não enfrenta esse problema, uma vez que o ozônio age por oxidação, um processo ao qual as pragas não podem desenvolver resistência. Isso garante uma maior eficácia no manejo das infestações.
Tratamento de grãos contaminados por micotoxinas
Micotoxinas são toxinas perigosas produzidas por alguns tipos de fungos filamentosos que podem contaminar grãos armazenados, prejudicando a segurança alimentar e a saúde dos consumidores. O uso do ozônio no Silo Biorreator da NCT® não apenas atua no manejo dos fungos, como também reduz significativamente a presença de micotoxinas (94,4%), garantindo que os grãos sejam seguros para consumo humano e animal.
Solução sustentável e ecológica
Diferente dos pesticidas e fumigantes tradicionais, o uso de ozônio no Silo Biorreator da NCT® é totalmente sustentável. Ele não gera resíduos químicos nos grãos ou no ambiente, e sua decomposição resulta apenas em oxigênio, tornando o processo de desinfecção e manejo de pragas seguro para o meio ambiente. Isso é um grande avanço para a agricultura sustentável, ao reduzir a dependência de produtos químicos agressivos.
Melhoria da qualidade dos grãos
Além de atuar no manejo de pragas e micotoxinas, o tratamento com ozônio também ajuda a manter a qualidade dos grãos. O processo é não invasivo e não altera as propriedades nutricionais dos grãos. Isso significa que os grãos mantêm sua integridade, sabor e valor nutricional, resultando em um produto final de alta qualidade.
Aumento da vida útil dos grãos
Ao atuar no manejo de pragas e evitar a proliferação de fungos, o Silo Biorreator da NCT® contribui para aumentar a durabilidade dos grãos armazenados. Isso é crucial para produtores que precisam armazenar grandes volumes de grãos por longos períodos, garantindo que o produto se mantenha em condições adequadas até a comercialização.
Baixo custo operacional
Com o Silo Biorreator da NCT® você utiliza um único equipamento para solucionar vários problemas da cadeia produtiva, como é o caso das micotoxinas, dos insetos, das pragas, das salmonelas e dos defensivos agrícolas de superfície. Isso elimina a necessidade de utilizar vários produtos químicos tradicionais para solucionar cada um dos problemas, gerando economia para o produtor.
Segurança para os operadores
A tecnologia do Silo Biorreator da NCT® elimina o risco de exposição dos operadores agrícolas a pesticidas tóxicos e gases perigosos usados em fumigações tradicionais. Como o ozônio é um gás que se decompõe rapidamente em oxigênio, ele não representa perigo para quem trabalha no ambiente de armazenagem, tornando o processo mais seguro para os profissionais envolvidos.
Atendimento às exigências de segurança alimentar
Com o aumento da preocupação global sobre a segurança alimentar, o Silo Biorreator da NCT® oferece uma solução que está em conformidade com as regulamentações mais rígidas. Ao atuar no tratamento de pragas e toxinas sem deixar resíduos químicos, o sistema garante que os grãos atendam aos padrões de segurança exigidos por mercados internacionais, agregando valor ao produto final.
Como vimos, o Silo Biorreator da NCT® é uma tecnologia revolucionária que utiliza o ozônio para tratar grãos de forma segura e eficaz. E o ozônio é, sem dúvida, a melhor alternativa para o manejo de pragas em grãos armazenados. Afinal, ele oferece uma solução eficaz, segura e sustentável, atuando no manejo de pragas sem deixar resíduos químicos e preservando a qualidade dos grãos. Na prática, isso significa que, ao utilizar o Silo Biorreator da NCT®, os produtores têm à disposição uma tecnologia avançada que não apenas protegem sua produção, mas também contribuem para um futuro mais sustentável e seguro para o agronegócio
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REFERÊNCIAS
Embrapa. Novembro, 2015. Cultivo do Milho. Sistema de Produção, 1. ISSN 1679-012X 1 – 9ª edição.