Resíduos químicos nos grãos: uma ameaça invisível à saúde, ao meio ambiente e à rentabilidade da produção

O uso de pesticidas e outros produtos químicos na produção de alimentos, especialmente em grãos, tornou-se uma prática comum para controlar pragas e garantir a produtividade. No entanto, o que muitas pessoas não percebem é que esses resíduos podem permanecer nos alimentos, mesmo após a colheita e o processamento, criando uma preocupação crescente tanto para consumidores quanto para produtores. 

Afinal, grãos contaminados com resíduos químicos não apenas comprometem a saúde de quem os consome, mas também afetam a segurança econômica dos agricultores, que enfrentam desafios cada vez maiores para atender às exigências de mercados internacionais mais rigorosos.

Além desses efeitos diretos, o impacto ambiental causado pelo uso excessivo de defensivos agrícolas também é uma questão alarmante. O solo, a água e a biodiversidade sofrem consequências desastrosas dessa contaminação, criando um ciclo de degradação que pode ser difícil de interromper. No entanto, nem tudo está perdido. A inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias sustentáveis oferecem uma saída promissora.

Neste artigo, vamos explorar os perigos dos resíduos químicos nos grãos, os impactos para a saúde e para o meio ambiente, e como as novas soluções tecnológicas podem transformar o futuro da agricultura. Se você é um produtor que busca manter sua competitividade no mercado global, continue lendo para descobrir o que pode ser feito para garantir uma produção mais segura e sustentável.

Por que os resíduos químicos nos grãos são tão preocupantes?

Resíduos químicos nos alimentos são vestígios de substâncias químicas utilizadas durante o cultivo, a colheita e o armazenamento de produtos agrícolas. Esses resíduos incluem pesticidas, fungicidas, herbicidas e outros defensivos agrícolas aplicados para proteger as plantações de pragas e doenças. 

Embora o uso desses produtos seja, em muitos casos, importante para manter a produtividade agrícola, o acúmulo de resíduos químicos nos alimentos representa uma ameaça significativa à saúde humana e ambiental, visto que eles podem permanecer nos grãos mesmo após os processos de colheita, lavagem e processamento. 

Para os consumidores, isso significa que, ao ingerirem certos alimentos, eles podem estar expondo-se a substâncias tóxicas que não deveriam estar presentes em sua dieta. A longo prazo, a exposição contínua a esses contaminantes pode ter efeitos cumulativos, aumentando o risco de desenvolver doenças crônicas.

Além dos riscos diretos à saúde, os resíduos químicos nos alimentos afetam também a qualidade dos produtos. Grãos que foram tratados com altos níveis de pesticidas, por exemplo, podem apresentar mudanças em seu sabor, textura e valor nutricional. Isso não apenas compromete a experiência do consumidor, mas também reduz o valor de mercado desses produtos.

Outra preocupação significativa é o impacto ambiental do uso excessivo de pesticidas. A aplicação contínua desses produtos pode contaminar o solo, a água e prejudicar a biodiversidade, criando desequilíbrios ecológicos graves. Animais, insetos benéficos para o cultivo e até mesmo as culturas vizinhas podem ser afetadas, agravando ainda mais os problemas causados por esse tipo de contaminação.

Em resposta a esses problemas, organizações internacionais e nacionais de saúde e agricultura vêm trabalhando arduamente para impor regulamentações mais rigorosas sobre o uso de agrotóxicos e a quantidade de resíduos químicos permitidos nos alimentos, que varia amplamente em diferentes partes do mundo. Na Europa, por exemplo, substâncias como Carbendazim, Acefato e Procimidona não têm mais seu uso autorizado devido aos seus potenciais riscos à saúde humana e ao meio ambiente, enquanto em outros países o uso dessas substâncias são liberadas. Mas mesmo com essas medidas, ainda há uma grande quantidade de produtos no mercado que contém níveis preocupantes de contaminantes, especialmente em países com menor controle regulatório. 

Os impactos silenciosos dos resíduos químicos 

Os agrotóxicos utilizados na agricultura podem ser classificados em duas principais categorias quanto ao modo de ação: sistêmicos e de contato. Os agrotóxicos sistêmicos são aqueles que, ao serem aplicados, penetram no interior dos alimentos, enquanto os de contato permanecem, em sua maioria, na superfície das folhas e cascas.

Essa penetração de resíduos químicos nos alimentos que chegam à mesa dos consumidores é motivo de grande preocupação, pois, mesmo pequenas quantidades, o consumo repetido de alimentos contaminados com agrotóxicos pode levar a uma série de problemas de saúde. Por exemplo, para os seres humanos, os sintomas podem incluir fraqueza, cólicas abdominais, tontura, dor de cabeça, dificuldade respiratória, perda de apetite e até desmaios. Além desses sintomas, o contato prolongado com esses compostos químicos também pode desencadear efeitos crônicos graves, como dermatites, asma, alergias, cânceres, problemas neurológicos, pulmonares e, em casos extremos, pode até ser fatal

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) são registradas 20 mil mortes por ano devido o consumo de agrotóxicos. ¹

Além dos consumidores, os trabalhadores rurais e suas famílias são os mais vulneráveis a esses efeitos nocivos devido à constante exposição aos agrotóxicos nas práticas agrícolas. Essa realidade é agravada pela falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados e pelo uso incorreto dos produtos químicos, como a mistura de diferentes tipos de agrotóxicos sem orientação técnica. Esse uso inadequado eleva a toxicidade e amplia os riscos tanto para os aplicadores quanto para as comunidades próximas às áreas agrícolas.

Além dos impactos na saúde humana, o uso indiscriminado de agrotóxicos também exerce uma pressão significativa sobre o meio ambiente. Os defensivos agrícolas, embora sejam desenvolvidos para proteger as plantações contra insetos e microrganismos considerados prejudiciais, nem sempre agem de maneira seletiva. Na prática, quando aplicados de forma excessiva ou inadequada, os agrotóxicos podem eliminar não apenas as pragas, mas também insetos benéficos, como os polinizadores, que são muitas vezes essenciais para a produção agrícola.

Sem contar que o uso intensivo de agrotóxicos também pode levar ao surgimento de pragas resistentes, o que acaba gerando um ciclo vicioso: para controlar essas pragas mais resistentes, é necessário aplicar doses ainda maiores de pesticidas, aumentando assim os riscos tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente. 

Outro impacto ambiental grave é a contaminação do solo e da água. O uso contínuo de defensivos agrícolas pode resultar em solos compactados, empobrecidos e menos produtivos, o que força os agricultores a utilizarem ainda mais insumos químicos para manter suas lavouras. Quando atingem as águas superficiais e subterrâneas através da chuva e da irrigação, esses resíduos químicos são ainda transportados para os rios, lagos e lençóis freáticos, contaminando as fontes de água potável – que é um recurso essencial para nossa sobrevivência – e afetando a vida aquática.

Além dos efeitos diretos à saúde e ao meio ambiente, os resíduos químicos também podem causar sérios danos econômicos. Produtos agrícolas que contêm resíduos acima dos limites permitidos não podem ser comercializados ou exportados, resultando em grandes perdas financeiras para os produtores. Muitos mercados internacionais são extremamente rigorosos em relação aos padrões de segurança alimentar, e a presença de resíduos químicos nos alimentos pode levar à rejeição de carregamentos inteiros de grãos, gerando perdas financeiras imensas.

Por esses motivos, é crucial que os produtores invistam em tecnologias capazes de eliminar a necessidade de pesticidas e defensivos químicos, garantindo não apenas a saúde dos consumidores e do meio ambiente, mas também a segurança de seus negócios no mercado competitivo atual.

Como implementar tecnologias inovadoras pode ajudar a eliminar resíduos químicos nos grãos?

Para ajudar a solucionar os desafios enfrentados pelo uso excessivo de defensivos agrícolas, a Nascente® em parceria com a Embrapa Milho e Sorgo®, iniciou uma parceria há 8 anos, focada em pesquisa e desenvolvimento, com um propósito vital em mente: 

Proteger a saúde, nutrir a vida e cuidar do planeta.

residuo quimico

Esse trabalho conjunto resultou na criação do Silo Biorreator da NCT®, uma inovação tecnológica e sustentável que foi projetada para detoxificar grãos, cereais e farelados, oferecendo uma solução abrangente e eficaz para os maiores desafios enfrentados na produção agrícola. O uso de ozônio como agente principal no processo de tratamento é uma das grandes vantagens desse sistema, já que o ozônio é um poderoso oxidante natural capaz de degradar compostos químicos e detoxificar grãos contaminados por micotoxinas, fungos, pragas, bactérias, salmonelas, vírus e outros microrganismos, sem deixar resíduos tóxicos nos alimentos.

Isso significa que, ao final do processo, os grãos estarão livres de contaminantes e seguros para o consumo, atendendo a padrões rigorosos de segurança alimentar. Para os produtores, essa característica é especialmente valiosa, pois possibilita a comercialização de grãos com maior valor agregado, livres de restrições impostas por regulamentos internacionais quanto ao uso de pesticidas.

Outra vantagem importante do Silo Biorreator da NCT® é sua contribuição para a sustentabilidade da produção agrícola. Ao evitar o uso de pesticidas e produtos químicos agressivos, o sistema reduz o impacto ambiental, protegendo o solo, a água e a biodiversidade. Isso é possível porque, diferente dos defensivos agrícolas tradicionais, o uso de ozônio no Silo Biorreator da NCT® não gera resíduos químicos nos grãos ou no ambiente, e sua decomposição resulta apenas em oxigênio, tornando o processo de desinfecção e manejo de pragas seguro para o meio ambiente. 

Produtores que adotam práticas mais sustentáveis e que utilizam tecnologias como o Silo Biorreator da NCT® não apenas promovem uma agricultura mais responsável, mas também se alinham às tendências globais de consumo consciente, atraindo um público que valoriza alimentos produzidos de forma ética e segura.

A adoção dessa tecnologia também pode reduzir significativamente as perdas durante o armazenamento, uma vez que os grãos tratados permanecem protegidos contra infestações de pragas e deterioração causada por fungos e bactérias. Isso resulta em maior lucratividade e menor desperdício, fatores cruciais para o sucesso de qualquer empreendimento agrícola.

Outros benefícios do Silo Biorreator da NCT®

ECONOMIA

Com o Silo Biorreator da NCT® você utiliza um único equipamento para solucionar vários problemas da cadeia produtiva, como é o caso das micotoxinas, dos insetos, das pragas, das salmonelas e dos defensivos agrícolas de superfície. Isso elimina a necessidade de utilizar vários produtos químicos tradicionais para solucionar cada um dos problemas, o que, por sua vez, reduz a carga de resíduos tóxicos que tais produtos liberam tanto no meio ambiente como nos grãos.

VERSATILIDADE

O Silo Biorreator da NCT® é um equipamento adaptável e pode ser integrado em diversas etapas dos processos de produção e armazenamento, oferecendo flexibilidade aos produtores. Além disso, a fim de atender as necessidades específicas de cada produtor, nós estudamos e desenvolvemos um sistema sob medida utilizando o Silo Biorreator da NCT®, garantindo assim, maior eficácia no tratamento e na qualidade dos grãos.

CONFIABILIDADE

O Silo Biorreator da NCT® tem validação científica e eficiência garantida pela Embrapa Milho e Sorgo®, posicionando-se como uma escolha confiável para produtores que buscam excelência em suas operações.

CREDIBILIDADE

Com a validação do Silo Biorreator da NCT® em suas instalações, você poderá fazer uso do Selo de Tecnologia Embrapa na embalagem dos seus produtos, garantindo a qualidade e a segurança dos seus produtos, e fortalecendo a credibilidade do seu negócio.

RENTABILIDADE

O aumento da qualidade dos grãos tratados com o Silo Biorreator da NCT® permite que o produtor alcance um valor de venda superior. Grãos limpos, livres de contaminantes e com garantia de qualidade certificada pelo selo Embrapa Milho e Sorgo® podem ser comercializados a preços mais altos, principalmente em mercados internacionais exigentes, onde os compradores valorizam a segurança alimentar e a sustentabilidade no processo produtivo.

Em um mundo onde a segurança alimentar, a preservação ambiental e o aumento da rentabilidade são prioridades cada vez maiores, o Silo Biorreator NCT® oferece uma solução completa e sustentável para o tratamento de grãos, eliminando resíduos químicos, protegendo a saúde dos consumidores e garantindo a qualidade dos alimentos. É uma tecnologia alinhada com as demandas atuais e futuras do setor agrícola, a fim de garantir que os produtores possam continuar a alimentar o mundo de maneira saudável e segura. 

Explore você também os avanços da biotecnologia, otimize sua produção e alcance resultados surpreendentes com o Silo Biorreator da NCT®.

Clique aqui e descubra uma nova era de possibilidades com nosso revolucionário sistema de Biorreatores da NCT®.

 

REFERÊNCIAS

¹ Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer (INCA). Atualizado em 20 de dezembro de 2023. Agrotóxico. Disponível em: GOV.BR

ANVISA. Brasília, 10 de dezembro de 2019. Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA). Relatório de Amostras Analisadas no período de 2017-2018. Primeiro ciclo do Plano Plurianual 2017-2020.

ANVISA. Brasília, 05 de dezembro de 2011. Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA). Relatório de Atividades de 2010.