O impacto da qualidade dos grãos no mercado internacional:

como agregar valor à sua produção

Grãos

O agronegócio brasileiro segue como um dos pilares mais fortes da economia do país. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), em 2023, o setor foi responsável por 49% da pauta exportadora total brasileira, reforçando a importância estratégica desse segmento para o Brasil. Entre os principais destaques do agronegócio no último ano, podemos citar o complexo soja, que registrou um crescimento de +US$ 6,49 bilhões, seguido pelo setor sucroalcooleiro (+US$ 4,60 bilhões), cereais, farinhas e preparações (+US$ 1,18 bilhão), além dos sucos, com um aumento de +US$ 447,41 milhões nas exportações. ¹ 

Esses números comprovam que o cenário para a exportação de grãos é extremamente positivo e oferece grandes oportunidades para produtores que desejam expandir seus negócios para além das fronteiras nacionais.

Entretanto, exportar não é apenas uma questão de produção em larga escala. Apesar do potencial vantajoso, o caminho para alcançar o sucesso no mercado internacional é cheio de desafios. Os produtores enfrentam exigências rigorosas por parte dos países importadores, especialmente no que diz respeito à qualidade dos grãos e à segurança alimentar. Mercados como o europeu, norte-americano e asiático impõem padrões elevados, focando na ausência de contaminantes, na sustentabilidade dos processos e na preservação das características originais dos produtos.

Todas essas exigências representam não só desafios, mas também oportunidades de diferenciação. Afinal, quando os produtores adotam práticas que garantem a qualidade dos alimentos, como o manejo eficiente de fungos, bactérias, salmonelas, vírus e micotoxinas, além do uso de tecnologias avançadas no armazenamento, eles conseguem agregar valor à sua produção e conquistar mercados mais exigentes. Além disso, o cumprimento das normas exigidas por cada país pode elevar o preço de venda dos grãos, gerando maiores margens de lucro e promovendo uma imagem positiva do Brasil como fornecedor confiável de alimentos.

Nesse contexto, a adoção de práticas que garantam a conformidade dos grãos com os padrões internacionais não é apenas uma necessidade, mas uma estratégia de agregação de valor. Produtores que investem em qualidade e em inovação tecnológica podem transformar suas operações em modelos de eficiência e sustentabilidade, garantindo a aceitação de seus produtos nos mercados mais exigentes do mundo.

Por isso, neste artigo, vamos explorar como a qualidade dos grãos impacta diretamente o sucesso das exportações brasileiras e quais estratégias os produtores podem adotar para superar os desafios do mercado internacional. Continue a leitura para entender como essas estratégias podem transformar a sua produção e abrir portas para novos mercados.

Como a qualidade dos grãos impacta os preços de mercado?

Nos mercados globais, a demanda por alimentos seguros e livres de contaminantes, como fungos, micotoxinas, bactérias, vírus, salmonelas, insetos e resíduos de defensivos agrícolas, tem aumentado significativamente nos últimos anos. Por exemplo, regiões como a União Europeia estabelecem limites rigorosos para a aceitação desses produtos, exigindo certificações e garantias de boas práticas no manejo e armazenamento. Nesse cenário, grãos que atendem a essas exigências se destacam, obtendo maior valorização no mercado.

Isso significa que a qualidade dos grãos é um fator determinante para definir os preços de mercado, principalmente quando se trata de exportações para países onde os padrões de segurança alimentar são mais rigorosos.

Quando os produtores conseguem entregar grãos de alta qualidade, que mantêm suas propriedades nutricionais e apresentam níveis insignificantes de contaminantes, eles garantem, inclusive, acesso a mercados premium. Apesar de serem mercados ainda mais exigentes, eles também oferecem melhores oportunidades financeiras, com compradores dispostos a pagar mais por produtos que atendam a esses elevados padrões. Esse cenário reflete diretamente em margens de lucro mais altas e, em muitos casos, em contratos comerciais mais estáveis e de longo prazo, o que traz previsibilidade e segurança para o produtor.

A consistência na qualidade dos grãos também impacta positivamente a reputação do produtor no cenário internacional. Um histórico de fornecimento de grãos que atendam às exigências de segurança alimentar abre portas para novos mercados e solidifica parcerias comerciais. A confiabilidade que vem de uma produção de alta qualidade permite ao produtor competir de maneira mais eficaz em mercados com alta demanda por produtos saudáveis e seguros, fortalecendo sua posição em regiões que priorizam a qualidade alimentar.

Por outro lado, grãos que não alcançam esses padrões de qualidade, seja por contaminação ou manejo inadequado, muitas vezes são vendidos por preços abaixo do valor de mercado. Em casos extremos, eles podem até ser rejeitados, gerando prejuízos consideráveis ao produtor. Investir em qualidade desde as etapas iniciais do processo produtivo, como a seleção de sementes e o manejo cuidadoso da lavoura, é essencial para evitar esses problemas e garantir a competitividade no mercado global.

Além da produção em si, as fases de armazenamento e transporte também desempenham um papel crucial na preservação da qualidade dos grãos. Tecnologias que atuam no manejo de pragas, fungos, bactérias, vírus, salmonelas e micotoxinas durante o armazenamento garantem que os grãos cheguem ao destino em condições ideais. Isso não apenas aumenta o valor de mercado do produto, mas também protege o produtor de perdas financeiras decorrentes de rejeições ou necessidade de reprocessamento.

Portanto, garantir a qualidade dos grãos desde o campo até a entrega final não só melhora o preço de venda, como também reduz custos indiretos relacionados a retrabalhos e rejeições. Um controle de qualidade eficiente e contínuo, que se inicia na produção e se estende até o armazenamento e transporte, assegura não apenas margens de lucro mais amplas, mas também a sustentabilidade econômica do produtor a longo prazo.

Grãos

Os desafios na produção de grãos de alta qualidade

Produzir grãos de alta qualidade que atendam às exigências dos mercados internacionais não é uma tarefa simples. Um dos maiores obstáculos enfrentados pelos produtores está relacionado à contaminação por pragas  que se desenvolvem durante o cultivo ou o armazenamento dos grãos. Essa contaminação é realmente preocupante, visto que ela pode comprometer a saúde dos consumidores e, consequentemente, inviabilizar a exportação para mercados rigorosos.

Outro desafio significativo enfrentado pelos produtores é a contaminação por micotoxinas nos grãos. As micotoxinas são substâncias tóxicas produzidas por certos tipos de fungos filamentosos que se desenvolvem nos grãos ao encontrarem condições ideias de umidade e temperatura. No entanto, apesar dos fungos fazerem parte do nosso ecossistema, o grande problema é que as micotoxinas não apenas comprometem a qualidade dos grãos, como também representam um risco à saúde humana e animal, sendo amplamente regulamentadas pelos mercados internacionais.

Para se ter uma ideia, em humanos, os efeitos das micotoxinas podem variar de leves a graves, dependendo do tipo e da quantidade de micotoxina ingerida. Por exemplo, em casos leves, a ingestão de micotoxinas pode ocasionar sintomas gastrointestinais, como náuseas, vômitos e diarreia. No entanto, a exposição prolongada a essas toxinas pode resultar em complicações muito mais sérias, incluindo impactos na função hepática, no sistema imunológico, nos rins e, em alguns casos, até câncer. Por isso, é fundamental que os produtores encontrem soluções eficientes no manejo de fungos, pragas e outros microrganismos que possam comprometer a qualidade dos grãos.

A variação climática é outro fator que desafia a produção de grãos de alta qualidade. Secas prolongadas, chuvas intensas ou temperaturas extremas podem afetar o desenvolvimento das plantas, comprometendo a qualidade dos grãos colhidos. Por isso, os produtores precisam estar preparados para lidar com essas condições adversas, adotando práticas agrícolas resilientes e tecnologias que permitam o monitoramento e a adaptação aos impactos climáticos. A introdução de cultivares mais resistentes e a otimização dos sistemas de irrigação são algumas das soluções que podem ajudar a mitigar os efeitos do clima. 

Além disso, o armazenamento  inadequado pode comprometer toda a produção, mesmo após uma colheita bem-sucedida. Grãos armazenados em condições de alta umidade ou expostos a pragas durante o armazenamento correm o risco de deterioração, o que afeta tanto a qualidade quanto o valor de mercado. Para superar esse desafio, os produtores devem investir em soluções de armazenamento que ajudam a manter os grãos em condições ideais, preservando sua qualidade e garantindo sua aceitação no mercado internacional.

A logística é outro grande desafio para os produtores de grãos no Brasil, especialmente no contexto da exportação. O transporte dos grãos, desde as áreas de produção até os portos, envolve longas distâncias, o que aumenta os custos operacionais e o risco de comprometer a qualidade dos produtos durante o percurso. A precariedade de algumas rodovias, somada a uma infraestrutura insuficiente de armazenagem e transporte, agrava esses desafios, causando atrasos e perdas de qualidade. Esses obstáculos logísticos impactam diretamente a competitividade dos grãos brasileiros no mercado internacional, dificultando o cumprimento de prazos e o atendimento aos rigorosos padrões de qualidade exigidos pelos países importadores, além de aumentar os custos para o produtor.

Outro aspecto desafiador está relacionado à falta de conhecimento técnico por parte de alguns produtores. Muitos não têm acesso a informações sobre as melhores práticas agrícolas ou sobre as exigências dos mercados internacionais. Isso dificulta a adoção de tecnologias e práticas que possam garantir a produção de grãos de alta qualidade. Neste caso, é crucial que haja investimentos em capacitação técnica para que os produtores possam se manter atualizados sobre as novas exigências e oportunidades do mercado global.

Superar esses desafios é fundamental para garantir que os grãos brasileiros continuem competitivos no mercado internacional. Ao adotar tecnologias inovadoras, investir em capacitação e manter altos padrões de controle de qualidade, os produtores podem não apenas atender às exigências globais, mas também agregar valor à sua produção, conquistando novos mercados e elevando seus lucros.

Soluções inovadoras e estratégicas para garantir a qualidade dos grãos

Para ajudar a solucionar os desafios enfrentados pelos produtores a fim de manter a alta qualidade de seus produtos, a Nascente® em parceria com a Embrapa Milho e Sorgo®, iniciou uma parceria há 8 anos, focada em pesquisa e desenvolvimento, com um propósito vital em mente: 

Proteger a saúde, nutrir a vida e cuidar do planeta.

Esse trabalho conjunto resultou na criação do Silo Biorreator da NCT®, uma inovação tecnológica e sustentável que foi projetada para detoxificar grãos, cereais e farelados, oferecendo uma solução abrangente e eficaz para os desafios enfrentados na produção agrícola.

O Silo Biorreator da NCT® utiliza o ozônio como agente oxidante no tratamento de micotoxinas, fungos, insetos e pragas, garantindo que os grãos permaneçam limpos e seguros durante todo o período de armazenagem. Essa tecnologia também reduz a necessidade de produtos químicos tradicionais, diminuindo a carga de resíduos tóxicos e tornando o processo de armazenamento mais sustentável e seguro tanto para os produtores quanto para os consumidores.

Principais benefícios do Silo Biorreator da NCT®

Eficiência na detoxificação dos grãos: 

Como mencionado, a tecnologia do Silo Biorreator da NCT® utiliza o ozônio, um potente agente oxidante natural, que atua na degradação das micotoxinas, tornando os grãos seguros para o consumo e exportação. Além disso, o ozônio também atua no tratamento de grãos contaminados por fungos, pragas e outros microrganismos que podem comprometer a qualidade dos produtos durante o armazenamento, garantindo que os alimentos cheguem ao destino livre de contaminações.

Redução do uso de produtos químicos: 

Ao utilizar ozônio no lugar de produtos químicos tradicionais, o Silo Biorreator da NCT® diminui significativamente a presença de resíduos tóxicos nos grãos, atendendo às exigências internacionais por alimentos mais limpos e ambientalmente responsáveis. Isso significa que, ao evitar o uso de adsorventes e produtos químicos nocivos para tratar os problemas da cadeia produtiva, o Silo Biorreator da NCT® promove a saúde humana e animal, contribuindo para uma cadeia alimentar mais saudável e segura.

Preservação da qualidade nutricional: 

O tratamento com ozônio preserva a qualidade nutricional dos grãos, sem comprometer a segurança alimentar. Por isso, podemos dizer que ao detoxificar os grãos, cereais e seus farelados com o Silo Biorreator da NCT® , você terá a garantia de que tanto os animais como os humanos receberão alimentos seguros e nutritivos.

Sustentabilidade e preservação ambiental:

O Silo Biorreator da NCT® opera com baixo consumo de energia, baixa emissão de carbono e ainda não deixa herança de extração mineral, tornando o processo mais sustentável para o nosso planeta se compararmos com os métodos convencionais de detoxificação. Isso significa que o uso de ozônio é uma solução ecológica, uma vez que é um gás natural que não deixa resíduos químicos no alimento e muito menos no meio ambiente. Isso contribui para a preservação do meio ambiente e ajuda os produtores a se alinharem às demandas crescentes por práticas agrícolas sustentáveis.

Versatilidade tecnológica: 

Além de proteger os grãos contra contaminantes, o Silo Biorreator da NCT® oferece flexibilidade, podendo ser integrado em diferentes etapas da cadeia produtiva. Isso significa que produtores podem adaptar o sistema conforme suas necessidades, aumentando a eficiência e garantindo um tratamento personalizado para suas safras.

Selo de qualidade e confiabilidade:

O Silo Biorreator da NCT® tem validação científica e eficiência garantida pela Embrapa Milho e Sorgo®, posicionando-se como uma escolha confiável para produtores que buscam excelência em suas operações. Com a validação do Silo Biorreator da NCT® em suas instalações, você poderá fazer uso do Selo de Tecnologia Embrapa na embalagem dos seus produtos. Esse selo oferece uma garantia adicional de que os grãos passaram por um processo de tratamento inovador e seguro, aumentando a confiança dos compradores internacionais e agregando valor ao produto final. 

A introdução de soluções tecnológicas no agronegócio tem sido essencial para melhorar a qualidade dos grãos e garantir a competitividade no mercado internacional.

Por isso, ao investir em tecnologias como o Silo Biorreator da NCT® , os produtores não apenas melhoram a qualidade dos grãos, mas também garantem que seus produtos atendam às rigorosas exigências dos mercados internacionais. Isso agrega valor à produção e abre novas oportunidades de exportação para países que priorizam a segurança alimentar.

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¹ Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Publicado em: 16 de janeiro de 2024. Exportações do agronegócio fecham 2023 com US$ 166,55 bilhões em vendas. Disponível em: https: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/exportacoes-do-agronegocio-fecham-2023-com-us-166-55-bilhoes-em-vendas

World Health Organization. 2 de outubro de 2023. Mycotoxins. Disponível em: https://www.who.int