Ascensão do Agronegócio Brasileiro

Mesmo diante de desafios como recessão, pandemia, e guerras, o agronegócio brasileiro mostra resiliência, com empregos formais em expansão e salários em ascensão. O estudo realizado pelo Centro de Estudos do Agronegócio da FGV revela uma transformação positiva no setor.

Crescimento no Emprego Formal: De acordo com dados do IBGE, o agronegócio criou 366,3 mil empregos com carteira assinada entre 2016 e 2023, representando um crescimento de quase 7%. Essa expansão contrasta com a estagnação em outros setores, refletindo a força do campo e da agroindústria.

Aumento Salarial Significativo: O estudo destaca um aumento real de 12,6% na remuneração média mensal no agronegócio, superando em quase o triplo o crescimento médio de todas as ocupações. Esse avanço contribuiu para reduzir a disparidade salarial, mostrando uma proporção mais equitativa em relação à média nacional.

Desempenho Setorial: O crescimento salarial foi impulsionado pela expansão “dentro da porteira”. Tanto na pecuária quanto na agricultura, houve crescimentos notáveis, enquanto a agroindústria, especialmente alimentos e bebidas, enfrentou desafios salariais.

Formalização e Qualidade de Empregos: O estudo evidencia uma diminuição de 10,3% na informalidade, resultando em mais empregos formais. Embora o mercado de trabalho tenha encolhido em termos totais, a qualidade dos empregos melhorou, indicando uma tendência positiva no agronegócio.

Conclusão: A análise da FGV Agro aponta não apenas para o crescimento robusto do emprego formal e salários no agronegócio brasileiro, mas também para a qualidade desses empregos. Em um cenário desafiador, o setor revela sua resiliência, contribuindo significativamente para a economia nacional.

Fonte: Gazeta do Povo